Social Icons

facebook

Featured Posts

.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Agora é a vez do pedestre.

Há um bom tempo observo que agora em Teófilo Otoni é a vez do pedestre. É a vez do pedestre andar na rua, pois nas calçadas é quase impossível em algumas partes da cidade.
São obras com os taludes invadindo a metade das calçadas, lojistas jogando o se lixo no único lugar onde o pedestre pode passar com segurança.  Grandes lojas de produtos eletrônicos e do Lar, que fica na Praça Tiradentes, demonstram claramente que além desta falta de respeito com o pedestre, o meio-ambiente também não é de sua preocupação, pois a quantidade de isopor que diariamente é posto na calçada, além de plástico e papelão. Onde está a responsabilidade social do Sr. Ricardo e do Sr. Baiano? Não há sequer a separação do lixo ou uma aparente logística reversa para se tratar o seu lixo.
Claramente vemos que a administração municipal não tem nenhum tipo de controle sobre as construções da cidade, cada um faz o que quer com as calçadas, modificando-as sem nenhuma regra ou padrão, onde muitas dessas modificações acabam se tornando uma armadilha ao pedestre.
A TEOTRANS reforçou as faixas de pedestre da cidade, mas parece que foram com tinta guache, nas primeiras chuvas as faixas quase que desapareceram por completo. Os acessos as calçadas para os deficientes aqui em Teófilo Otoni são péssimas, eu particularmente nunca vi um cadeirante andando sobre alguma calçada, entendo isso perfeitamente.
Agora, nós pedestres temos que disputar lugar nas ruas com os carros, motos e bicicletas, arriscando a nossa segurança, a nossa vida por culpa de um sistema cobra, multa, intimida, mas não tem atitude a ação em prol de quem precisa.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O que acontecerá com o Benedito?

O setor privado tem feito de Teófilo Otoni um grande parque de obras. A bola da vez das empresas de construção da cidade é o programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. A verticalização das moradias da cidade é notória em toda parte. Casas antigas sendo demolidas para darem espaço a prédios novos.
Mas onde está o patrimônio histórico-arquitetônico de Teófilo Otoni? O que está ficando da Filadélfia do Teófilo Benedito Ottoni? Em breve sobrará aqui na cidade o prédio da Câmara Municipal e o prédio da CEMIG, o restante virará estacionamento ou moradias verticais.
A preservação de sua história faz com que um povo não perca a sua identidade. O que está acontecendo com a nossa história? Teófilo Otoni está se tornando a cidade do “já teve”. Já teve cinemas. Já teve boliche.
Não há um museu na cidade para mostrar a juventude e aos turistas o passado de um sonho, sonho de um desbravador, mesmo com incentivos do governo do Estado através da Secretária de Estado de Cultura e do governo federal através do Ministério da Cultura a administração local não se mobiliza para a criação de um museu.
As coisas vão se acabando aos poucos e nem nos damos conta. O panteon do fundador da cidade já passou por modificações que o reduziram, e por pouco os seus restos mortais não desapareciam, graças à maçonaria que os resgataram e os colocaram aos pés de sua estátua.
A modernização é um processo evolutivo da cada cidade, mas a sua história presente em cada tijolo de cada imóvel é insubstituível, é um legado, e isso está sendo apagado aos poucos. Nesse passo, daqui a alguns anos nem saberemos que foi Teófilo Benedito Ottoni.
(Dedicado a Fany Moreira, historiadora e proprietária do Prédio onde era a antiga casa dos Padres Franciscanos e posteriormente passou a ser o Hotel São Francisco, que com a sua autorização está sendo tombado como patrimônio histórico da cidade)

Troco 01 Deputado Estadual por 27 professores!

Baseando no total bruto da remuneração mensal de um deputado estadual mineiro, divulgado no site da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, que é de R$22.292,35 pode-se pagar o salário de 27 professores com curso Superior, 18 professores com mestrado e 15 com doutorado. Nessa remuneração bruta do deputado não estão contabilizados os vários auxílios como a ajuda de custo, comparecimento a reuniões extraordinárias no valor de R$ 1.002,12 para cada reunião, limitadas a oito por mês, além de uma verba indenizatória por despesas realizadas, mediante requerimento e comprovação que pode chegar ao limite de R$20.000,00 mensais. Observe que todos esses cargos de professor exigem curso superior, já para ser um deputado até o Tiririca serve.
O interessante é que esses quantitativos são pouco difundidos. Talvez até por desinteresse de nós mesmos em pesquisar e divulgar. Hoje, no ranking da FIFA o Brasil está na 6ª colocação entre os melhores do mundo e todo mundo fica chateado pela queda de posição, já no ranking de educação da UNESCO o Brasil fica no 88º lugar e ninguém nem discute.
Nas palavras da professora do Rio Grande do Norte, a Amanda Gurgel, é dada aos professores um giz e um quando para salvar o futuro do país. Mas que futuro é esse onde os números não condizem com a realidade? Aprovação não significa alfabetização. Números estatísticos de crianças e adolescentes nas escolas não significam que de fato esteja havendo alfabetização.
O que temos são professores com excesso de serviço e alunos desinteressados em terem uma educação de qualidade, onde os professores fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem e no final todos ficam felizes, principalmente o governo.
Se há uma revolução que pode mudar o nosso país, essa é a revolução na educação. Destinar 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação é inviável, mas aumentos salariais a políticos são viáveis, morais e constitucionais e ninguém reclama. O salário do palhaço Tiririca é de R$ 26,7 mil.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

E nós Brasil?

Nos últimos meses a mídia tem dado ênfase às “revoluções populares” no Oriente Médio em prol dos direitos individuais e coletivos, de um governo democrático, da liberdade de expressão e de imprensa. No Egito, o ditador Mubarak, caiu com as manifestações civis e em efeito dominó ocorre com a Líbia, Argélia, Iêmen e demais ditadores que se preparem.
Mas o que me chama a atenção foi à forma de mobilização e organização dos populares usando as redes sociais como o FaceBook e o Twitter. Tamanha foi a rede eletrônica formada por militantes que se cansaram de décadas de ditadura que levaram a medidas desesperadas desses governos como a retirada da internet do país e até o cancelamento dos sinais de celulares.
Hoje um celular que tem o recurso de filmadora está acessível a praticamente todos os cidadãos, tornando-os grandes colaboradores de veículos noticiários, fato esse que deu notoriedade aos atuais acontecimentos no oriente médio. Exemplo recente foi a captura e morte de Muammar al-Gaddafi, não faltaram fotos e gravação do ex-ditador, de vários ângulos e resoluções.
A diferença entre a monarquia e a democracia é que se um monarca for ruim ele muda o povo; já na democracia o povo muda o seu líder. O acesso do povo a redes de comunicação como a internet é de fato um grande processo democrático que nem a China irá escapar.
Aqui no Brasil as redes sociais dão certo! Principalmente para torcidas organizadas marcarem brigas, assim como jovens de ensino médio usam o Orkut para o mesmo e tem orgulho de postar esses vídeos no YouTube. Somos o 5º país que mais acessa redes sociais segundo o G1 em 25/08/2010, e como usamos esse tempo? Assistindo vídeos cômicos no YouTube? O Acesso da UFVJM de nossa cidade está parado há meses, por quê? Alguém pelo menos publicou essa pergunta em alguma rede social?
Em 2010, na Grécia, o governo anunciou o aumento de 2% nos preços dos combustíveis. No dia seguinte a Grécia parou, pois a população foi às ruas contra tal medido. Aqui, no país tupiniquim, se o governo anunciar o aumento de 20% nos combustíveis, teremos um caos, mas nos postos de gasolina, com muitos motoristas “espertos” querendo encher o tanque antes que o aumento venha.